quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Um olhar vivo

“Me poupa do vexame/ De morrer tão moço/ Tanta coisa ainda quero ver.” EdnardoOs dias começam a morrer a partir das cinco e meia da tarde. Com tudo que morre, Ele adquiriu um fascínio inexplicável. Pesquisou culturas egípcias. Espiritismo. O Livro Tibetano dos Mortos. O Caibalion. Recebeu um e-mail às seis. Hora da Ave Maria. Riu. Embora se tratasse de morte. Não a de algum conhecido. Mas sobre sua curiosidade personificada. Tentou ver a morte nas suas disquisições. Perturbava-se com as marés cheias, violentando suas dúvidas pessoais. Perturbava-se com o diamante que Se tentava lapidar. Mas não conseguia. Sua escola era perto do cemitério. Sua mãe trabalhava em frente ao cemitério. Conhecia, pelo nome, cada um dos coveiros. Era conhecido...

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