Como menino ávido pela massa do bolo, raspei a manhã toda um punhado de pensamentos que insistiam em me acompanhar, mesmo depois de verificar a sua importância para a concretude dos meus dias. Como não perceber que as roupas usadas já têm a forma do corpo e que não se pode desejá-las num outro caminho? Qual mesmo o caminho que a distância não pode percorrer para encontrar um sorriso que brota da vontade de se estar perto? Sempre quis entender sobre a abstração sentimental. Nunca se entende a atuação cinematográfica que a realidade exprime. Eu gostei do Moulin Rouge. Não leio bulas, não sigo ordens, não insisto, desisto, desejo, sou inteiro, prevejo, enfrento os medos, escrevo, escravo das letras, desabafo. E cometo pecados. Falo o que sinto....