Uma pontinha é quando se
Quer só experimentar a guloseima
E se acha menos praticante do pecado
Quando dali retira um pedaço menor
Do que lhe é ofertado.
Mas, uma pontinha pode ser quando
Não se tem ninguém vendo o ato de
Tirar só uma pontinha do bolo, da torta etc.
Acredita-se que ninguém perceberá a falta
De uma pontinha.
Uma tora é um pedaço descomunal.
Geralmente quando os olhos
São maiores do que a fome
Ou a fome é maior
Do que o pedaço oferecido.
Tem desses que diz: “uma torinha”
“Véa” pode ser o adjetivo “velha”,
Mas geralmente não caracteriza a rigor
A idade da pessoa, pode ser uma criança.
E comumente é usado expressando um carinho irônico
Ou substitui outros adjetivos, levada, esperta, até bonita.
Uma coisinha?
É algum líquido, em pouca quantidade.
Coisinha de sopa, de café, de leite etc.
Mainha diz: só uma coisinha de nada.
É sinônimo.
Ah, “mainha” só tem os filhos
Do nordeste.
Em Areia Branca, o senso de felicidade está também em pequenas coisas que podem ser vivenciadas a cada dia, respeitando os limites desmedidos do amor, da saudade, da simplicidade e generosidade. Aqui, a felicidade não passa despercebida, ela está nos grandes fragmentos da poesia humana, expressada na vivência diária das pessoas comuns, das pessoas que aproveitam a vida em sua mais belíssima expressão, em Areia Branca, a noção de paraíso é muito mais bem compreendida do que em qualquer outra parte do planeta. Em Areia Branca, a felicidade é compartilhar todo momento com grande satisfação.
Eu amo essa cidade.
3 comentários:
tipicamente interiorano
Concordo plenamente...apesar de não ser de lá, estou me tornando de lá...!!
Adooooroo!
Mas pense num escritor apaixonado pela cidade!!!
bjs
Minino, ótimo texto.
Convivo tudo isso e todos os dias.
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